sábado, 26 de fevereiro de 2011

Pobreza

via charge online

Não Desperdices o Teu Tempo a Viver a Vida de Outras Pessoas

O teu tempo é limitado, por isso não o desperdices a viver a vida de outra pessoa. Não te deixes armadilhar pelos dogmas - que é a mesma coisa que viver pelos resultados do que outras pessoas pensaram. Não deixes que o ruído das opiniões dos outros saia da tua própria voz interior. E, mais importante ainda, tem a coragem de seguir o teu coração e a tua intuição. Estes já sabem, de alguma forma, aquilo em que tu verdadeiramente te vais tornar. Tudo o resto é secundário.

Steve Jobs

fonte: CITADOR

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Afinal, por que tiramos fotografias?

“People take pictures of each other,
Just to prove that they really existed,
People take pictures of each other,
And the moment to last them for ever,
Of the time when they mattered to someone”

“As pessoas tiram fotos de outras

Só para provar que elas realmente existiram

As pessoas tiram fotos de outras

para que o momento dure para sempre

o tempo em que elas importavam para alguém”

“People Take Pictures of Each Other” (Ray Davies/ Kink

fonte:
http://andrebarcinski.folha.blog.uol.com.br/arch2011-02-20_2011-02-26.html#2011_02-22_01_01_54-147808734-0

Conhecimento- Relação- interpessoal


  • Para se conhecer qualquer pessoa, é preciso ir-se chegando a ela devagar e com cautela, para evitar equívoco e preconceito, coisas bem difíceis de corrigir e reparar depois. - Fiódor Dostoiévski

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

A leitura e seus significados

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20/2/2011

A leitura é fundamental para a compreensão do mundo em que se vive, visto ser ela um elemento básico de comunicação entre o homem e a sociedade. Vale ressaltar que não se está falando aqui de uma simples decodificação de letras, mas da relação que Paulo Freire define como a leitura de mundo e leitura da palavra

Helena Martins (1989) afirma: "Bastará, porém, decifrar palavras para acontecer a (verdadeira) leitura?" Para muitos estudiosos a resposta é não! De fato a compreensão daquilo que se lê depende do conhecimento de mundo do leitor. Como podemos assimilar algo que não conhecemos? Para que possamos imaginar situações diversas durante uma leitura, é preciso ter a noção daquilo que existe ao nosso redor. Daí a ênfase dada por Paulo Freire (1982) de que "a leitura do mundo precede a leitura da palavra." De modo sucinto, passamos a ler realmente quando somos capazes de perceber o real significado das palavras, quando elas passam a ter um sentido para nós. Assim, é natural inferir que a leitura vai além das letras. É comum, por exemplo, ouvirmos expressões como: "eu li no seu olhar que o dia estava péssimo."; "a leitura dos especialistas sobre o Brasil é de crescimento." Aqui fica claro que a leitura é vista como um processo de compreensão do mundo exterior a partir do mundo imediato de cada um, podendo ser despertado por um livro, um jornal, um programa de televisão, uma música, um gesto etc.

A ponte

Podemos passar muito tempo vendo diversas coisas ao nosso redor sem enxergá-las de fato, até que em um dado momento acontece um insight, uma "luz" em nossa consciência, que nos permite dar sentido ao que vemos. O mesmo acontece com a leitura de um texto. O que explica tal processo nada mais é do que a ocorrência de uma mudança em nós mesmos. Assimilamos no mundo algo que nos permitiu dar um significado àquele texto. O feeling do leitor agora é de poder dar um sentido àquelas palavras. Formou-se um elo entre o que se lê e o que se conhece.

Nesse contexto acerca da leitura com o mundo, é pertinente enfatizar, pois, o seu papel como um instrumento de acesso à cultura e percepção da realidade, haja vista possibilitar ela um grande passo rumo à cidadania. O indivíduo que é bem informado saberá não somente compreender os problemas sociais e embates políticos, mas também cobrar seus direitos. Já no século XIX, consciente disso, o poeta Castro Alves escreveu "O livro e a América", de que destacamos um fragmento: (Texto I)

Todavia, é necessário ressaltar também que, para que a leitura seja de fato um meio de crescimento do indivíduo na sociedade, é preciso que (e aqui concentraremos o nosso foco em nossa terra) o brasileiro adquira o hábito de ler e para tanto ele deve ser incentivado; e aí existe um campo que abre em caminhos os mais diversos. Nesse sentido, cabe o pensamento de Barbosa: (Texto II)

Percebe-se, portanto, que o hábito da leitura deve ser construído desde cedo, na base do aprendizado, o que infelizmente não ocorreu e, infelizmente, ainda não acontece em nosso país, por motivos os mais diversos - e estes passam por questões de ordem econômica, social, política e, principalmente, por conta de um valor apreendido por grande parte de nossa gente.

ANA NERY ALVES DANIEL
COLABORADORA*
* Do Curso de Letras da Uece

Frase

"O leitor deverá em primeiro lugar decifrar a escrita, depois entender a linguagem encontrada, em seguida decodificar todas as implicações que o texto tem e, finalmente, refletir sobre isso e formar o próprio conhecimento e opinião a respeito do que leu."
Luis Carlos Cagliari
Ensaísta

Trechos

TEXTO I
Filhos do sec´lo das luzes!
Filhos da Grande nação!
Quando ante Deus vos mostrardes,
Tereis um livro na mão:
O livro - esse audaz guerreiro
Que conquista o mundo inteiro
Sem nunca ter Waterloo...
Eólo de pensamentos,
Que abrira a gruta dos ventos
Donde a Igualdade vooul...
Por uma fatalidade
Dessas que descem de além,
O sec´lo, que viu Colombo,
Viu Guttenberg também.
Quando no tosco estaleiro
Da Alemanha o velho obreiro
A ave da imprensa gerou...
O Genovês salta os mares...
Busca um ninho entre os palmares
E a pátria da imprensa achou...
Por isso na impaciência
Desta sede de saber,
Como as aves do deserto
As almas buscam beber...
Oh! Bendito o que semeia
Livros... livros à mão cheia...
E manda o povo pensar!
O livro caindo n´alma
É germe - que faz a palma,
É chuva - que faz o mar.

TEXTO II

Não se dispõem de fórmulas para garantir que a leitura seja compreensível e prazerosa. Sabe-se, entretanto, que há várias maneiras de dificultar a compreensão e o prazer na leitura: se orientarmos a criança para a concentração em detalhes visuais, se fornecemos fragmentos de textos incompreensíveis ou amontoados de frases sem real significado de comunicação, se exigimos que ela responda a questões após a leitura, se lhe pedimos para oralizar palavras em detrimento do sentido. Ou seja, o ponto comum de todas essas atitudes de ensino que dificultam a aprendizagem de leitura é a limitação da quantidade de informações não visuais a que a criança pode recorrer enquanto lê. Cultivar a leitura no interior da escola é uma atividade que requer dos professores e demais envolvidos neste processo um compromisso social para que possam estar fazendo um intercâmbio entre o saber sistematizado e o saber informal que o aluno adquire no decorrer da vida escolar. (p.138, 1994)

Fique por dentro
A leitura visão oficial

A leitura é um processo no qual o leitor realiza um trabalho ativo de compreensão e interpretação do texto, a partir de seus objetivos, de seu conhecimento sobre o assunto, sobre o autor, de tudo o que sabe sobre a linguagem etc. Não se trata de extrair informação, decodificando letra por letra, palavra por palavra. Trata-se de uma atividade que implica estratégias de seleção, antecipação, inferência e verificação, sem as quais não é possível proficiência. É o uso desses procedimentos que possibilita controlar o que vai sendo lido, permitindo tomar decisões diante de dificuldades de compreensão, avançar na busca de esclarecimentos, validar no texto suposições feitas. (Parâmetros Curriculares Nacionais: terceiro e quatro ciclos de ensino fundamental; língua portuguesa/ Secretaria de Educação Fundamental - Brasília, MEC/SEF,1998, p.69-70)

fonte: jornal diário do nordeste

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Amamos os Nossos Defeitos

Consentimos que nos apontem os nossos defeitos, aceitamos as punições que deles decorrem, sofremos pacientemente por causa desses defeitos. Mas perdemos a paciência se nos obrigam a pô-los de lado. Certos defeitos são imprescindíveis à existência dos indivíduos. Ser-nos-ia desagradável ver amigos de longa data porem de lado alguns dos seus particularismos.

Johann Wolfgang von Goethe, in 'Máximas e Reflexões'

domingo, 6 de fevereiro de 2011

Todo o Amor é Imaginário

Os homens não amam aquilo que cuidam que amam. Por quê? Ou porque o que amam não é o que cuidam; ou porque amam o que verdadeiramente não há. Quem estima vidros, cuidando que são diamantes, diamantes estima e não vidros; quem ama defeitos, cuidando que são perfeições, perfeições ama, e não defeitos. Cuidais que amais diamantes de firmeza, e amais vidros de fragilidade: cuidais que amais perfeições Angélicas, e amais imperfeições humanas. Logo os homens não amam o que cuidam que amam. Donde também se segue, que amam o que verdadeiramente não há; porque amam as coisas, não como são, senão como as imaginam, e o que se imagina, e não é, não o há no mundo.

Padre António Vieira, in "Sermões"
via CITADOR

sábado, 5 de fevereiro de 2011

OS SUPERMERCADOS

Os supermercados são os palácios dos pobres. Não são só os azarentos e os mal alojados, os que ao longo das gerações foram reduzindo os gastos da imaginação, que frequentam e, de certo modo, vivem o supermercado, as chamadas grandes superfícies. As grandes superfícies com a sua área iluminada e sempre em festa; a concentração dos prazeres correntes, como a alimentação e a imagem oferecida pelo cinema, satisfazem as pequenas ambições do quotidiano.

Não há euforia mas há um sentimento de parentesco face às limitações de cada um. A chuva e o calor são poupados aos passeantes; a comida ligeira confina com a dieta dos adolescentes; há uma emoção própria que paira nas naves das grandes superfícies. São as catedrais da conveniência, dão a ilusão de que o sol quando nasce é para todos e que a cultura e a segurança estão ao alcance das pequenas bolsas. Não há polícia, há uma paz de transeunte que a cidade já não oferece.

Agustina Bessa-Luís, in 'Antes do Degelo'

Ana de Hollanda define primeiro escalão da cultura


Folha.com - 21/01/2011 - ANA PAULA SOUSA - Três semanas depois de ter tomado posse, a ministra da Cultura, Ana de Hollanda, anunciou a composição de seu secretariado. Ao contrário de seu ante­cessor, o cantor Gilberto Gil, que, em 2003, fez uma festa cheia de música e discursos para dar posse ao primeiro escalão, a nova ministra preferiu a discrição. As duas únicas novidades --ambas antecipadas pela Folha-- são estruturais. Uma delas é a criação da Se­cretaria da Economia Criati­va, a ser comandada por Cláudia Leitão, socióloga e ex-secretária de Cultura do Ceará.

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quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

JORNAIS ANTIGOS DIGITALIZADOS

Ano 10 - nº 536 - 3/02/2011
CONSULTEXTO

No site news.google.com/newspapers, do Google, pesquisadores ou simplesmente curiosos da História já podem acessar centenas de versões digitalizadas de jornais antigos de todo o mundo. Dentre as raridades, há periódicos do século 18, como o The American Journal, e 17.706 edições do Jornal do Brasil abrangendo o período de 1910 a 1999.

No Recife, a Fundação Joaquim Nabuco (MEC), desde 2008 vem digitalizando periódicos antigos pernambucanos e nordestinos, originários de suas coleções e do acervo de várias instituições parceiras. Todos já disponíveis para consultas off line.

Fonte: Folha de S.Paulo, 2/2/2011, portal UOL

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Literatura Libertadora

Literatura Libertadora A literatura é um processo de libertação e, por conseguinte, aspira à liberdade. Quer dizer que o seu ponto de partida é uma recusa aos constrangimentos. Quer dizer, ainda, que os constrangimentos estão na sua génese ou no desencadear da sua explosão, como tem sido proclamado por tantos criadores.
Homem livre, pois, o escritor - ou que visceralmente deseja sê-lo. Tão livre, ou tão necessitado de o ser, que nem sequer pode estar de acordo com certas situações para que ardorosamente contribuiu: seja numa sociedade burguesa, seja numa sociedade proletária, ele sempre encontrará razões para a sua insubmissão e para o seu inconformismo, mesmo se, muitas vezes, se trate de uma contestação inconsciente.

Fernando Namora, in 'Jornal sem Data'
fonte: CITADOR

Medicamento


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Verbo "evacuar"

Por Thaís Nicoleti -portal uol

O verbo “evacuar” tem vários usos, todos ligados à ideia de “sair”, mas é preciso tomar cuidado com a forma de construir frases com ele. “Evacuar um prédio”, por exemplo, é desocupá-lo, deixando-o vazio, enfim, fazer que todas as pessoas saiam dele. Podemos, então, dizer o seguinte: “Ao ouvirem o alarme, evacuaram o prédio”.

Com o sentido parecido, mas em outra construção, podemos dizer “Os policiais evacuaram as pessoas” – agora com o sentido específico de “remover”.

No sentido figurado, pode aparecer como se fosse “despejar”: “O próprio anfitrião evacuou os penetras (da festa)” (v. “Aulete”).

Como verbo intransitivo (sem complemento), porém, “evacuar” tem sentido bastante restrito> Significa “expelir fezes”, “defecar”. Por esse motivo, não ficou bom o trecho seguinte:

“Na Austrália, toda a população é alfabetizada e o governo tem programas para atender as vítimas, para fazer avisos de riscos via rádio e para ajudar a população a evacuar, se necessário.”

Para evitar o sentido indesejado, bastaria dar ao verbo um complemento. Veja, abaixo, uma sugestão:

“Na Austrália, toda a população é alfabetizada e o governo tem programas para atender as vítimas, para fazer avisos de riscos via rádio e para ajudar a população a evacuar áreas perigosas, se necessário.”