segunda-feira, 22 de novembro de 2010

ROUBADA MAS NÃO CALADA

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via blog CANTINHO DA DALINHA


1

Amigos eu viajei,

Sem dar explicação.

Fui a minha terra

Defender o meu quinhão,

Pois lá chegou o progresso.

Causando devastação.

2

É estrada pra todo lado,

Cortando serra e sertão

E nas terras que são minhas,

O governo meteu a mão,

Sou mais uma brasileira,

Atacada por ladrão.

3

Pela frente fui roubada,

Pelo governo estadual.

Já na parte dos fundos,

Foi mesmo o municipal.

Só me faltou ser roubada

Na esfera federal.

4

Não fujo nunca da luta

Essa é minha posição.

Vou brigar até o fim,

Em minha jurisdição.

Essa corja só me cala,

Com bala no coração.

5

Foi-se o tempo do cangaço,

E dos coronéis também.

Mas ficaram os políticos,

Onde poucos são do bem.

Passam por cima da mãe

Pra conseguir o que tem.

6

Se eles não respeitam a lei

A eles não vou respeitar.

Sou mulher e sou valente,

E quem quiser me afrontar

Tenho voz e tenho espaço

Pros desmandos propagar.

7

Não se invade espaço,

Sem desapropriação.

Ganhar na marra no grito

Desculpe-me cidadão,

É coisa de cafajeste,

De golpista e de ladrão.

8

O que eu disse assino

Medo eu não tenho não.

Aqui quem está falando,

É Dalinha Aragão,

Catunda das Ipueiras,

Roubada em seu rincão.



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Foto na janela da casa grande no meu sítio em Ipueiras-Ce
Texto Dalinha Catunda

domingo, 21 de novembro de 2010

Lançamento


CONVITE

Dia 28 de novembro, às 16 horas, na Praça Verde do Dragão do Mar, estarei lançando o livro O SENHOR DO TEMPO E OUTRAS HISTÓRIAS das Edições Paulinas, que esse ano participou da exposição dos melhores ilustradores do brasil, A TRAÇANDO HISTÓRIAS, na Feira Internacional do Livro de Porto Alegre.

Vai ter show, contação de história … e espero que também tenha a sua presença encantando a nossa tarde de lançamento.

Fabiana Guimarães - Fagui

http://fabianaguimaraesrocha.blogspot.com/

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segunda-feira, 15 de novembro de 2010

100tido

tendo sempre em vista... o conhecer

tem de tudo... o ser

tudo tende a ser... o tido

tudo tende a ter... 100tido [as] 14/11/2010

sábado, 13 de novembro de 2010

O TEMPO

passa

passo a passo...

e

pasmantes

ultrapassamos

pensamentos

passamentos

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viver é ultrapassar...

Airton Soares 13/11/2010

Tiririca


via CHARGE ONLINE

sábado, 6 de novembro de 2010

O DNA dos vencedores

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O DNA dos Profissionais Vencedores

“Doutor, o meu negócio depende de uma coisa só – do freguês, dos meus dois auxiliares e do fluxo de caixa. O resto é o resto!”, respondeu o dono de uma padaria em Poconé, Mato Grosso, ao ser perguntado sobre a causa do seu sucesso. O “padeiro de Poconé” nunca entrou numa escola, nunca aprendeu a departamentalizar o seu negócio. Mas tem uma rara competência: pensa de forma integrada sobre a essência do seu negócio!

O aprendizado de competências faz movimentos comparáveis aos do coração, de sístoles e diástoles. Em alguns momentos é necessário fazer uma contração (sístole), ou seja, integrar as competências que já temos, às vezes de forma dispersa. Em outros momentos, é preciso expandir (diástole) as suas fronteiras e aprender novas competências.

Primeiro, vamos pensar no movimento da contração, a sístole. A lição do padeiro de Poconé é bastante útil para salientar que existem três competências fundamentais que precisam ser integradas se desejamos ter sucesso em nossas carreiras e em nossos empreendimentos: (1) a gestão de pessoas; (2) a gestão de clientes; e (3) gestão de resultados.

Visualize, leitor, um triângulo: no vértice de cima, o cliente. Nos dois vértices de baixo, um representa as pessoas, o outro os resultados. No centro do triângulo, comprometimento.
Na minha experiência desde meus tempos de executivo, comprometimento é conseqüência da boa gestão de clientes, da boa gestão de pessoas e do foco nos resultados.
Não dá para falar em gestão de pessoas, sem falarmos na gestão de clientes. E vice-versa. Recursos humanos e marketing precisam aprender a andar de mãos dadas e não de costas um para o outro como tem sido a tônica. Quando maximizamos a sinergia de ambos, os resultados aparecem.

Acontece que dividiram o indivisível em três departamentos: o de marketing, o de RH e o de planejamento estratégico. E, infelizmente, vemos especialistas, experts, que só entendem de uma dessas três áreas que, no fundo, não são três. É uma só! E tem prevalecido o lema do “cada macaco no seu galho”. Isso pode até ter funcionado na Era Industrial, mas na Era dos Serviços os vencedores serão aqueles que conseguirem integrar 3 letras – P, C, e R: P de pessoas, C de clientes e R de resultados. Esse é o DNA dos profissionais vencedores.
Sempre nos queixamos dos feudos, dos departamentos, das “ilhas de competência”, que não conseguem se transformar no “arquipélago de excelência” com que sonhamos. Lutamos para integrar nossas equipes.

Mas desconfio que precisamos integrá-las antes na nossa mente. Na forma de pensar. Precisamos unir mentalmente o que nunca deveria ter sido separado. Enquanto pensarmos em departamentos especializados vai ser difícil integrar equipes. Quando mudarmos nossa forma de pensar será mais fácil mudar.

Já falei da sístole, da necessidade de integrar três competências essenciais ao sucesso. Agora vamos falar da necessidade de expandir as fronteiras do conhecimento em cada uma das três competências abaixo:

  • Precisamos entender que o sonho é a primeira etapa do Planejamento Estratégico. Precisamos valorizar o intangível, o emocional, o desejo, o ilógico que muitas vezes é o que determina o rumo das empresas. Estratégia não é apenas macro-econometrica, racional, lógica. Grandes empresas que existem hoje como Natura, Embraer, Alpargatas foram fruto de líderes que sonharam de olhos abertos, acordados. Não nasceram grandes. Começaram pequenas, sonharam grande e cresceram rápido.
  • Precisamos aprender que cliente não é responsabilidade apenas das áreas de marketing, vendas e comercial. É responsabilidade de todos, do porteiro ao presidente. Isso implica na nossa responsabilidade de preparar todos para interagir com os clientes. Infelizmente, muitas empresas perdem clientes porque as áreas de contabilidade, logística, jurídico, produção, etc. não foram preparadas para isso. Por isso criei em 1998 o termo clientividade. Criei uma palavra que não existe porque queria ir além do marketing. Muito além. Clientividade trata de atitudes e posturas. Vai muito além dos 4 Ps do Philip Kotler que fala de produto, preço, promoção e place, mas esqueceu do mais importante, do cliente, que deveria estar no centro do modelo. A clientividade fala do intangível, invisível, daquilo que o freguês não pega, nem vê, mas sente: atitudes!
  • A terceira diz respeito à necessidade de expandirmos a fronteira do conhecimento sobre liderança. Infelizmente, estamos formando líderes para uma realidade que já não existe mais. Se desejamos construir famílias mais felizes, empresas mais saudáveis e comunidades mais solidárias, precisamos mudar a forma de pensar a liderança, que não é sinônimo de carisma, nem de cargo ou posição social. Liderança não é coisa de uns poucos privilegiados, visionários. Liderança não é coisa de salvadores de empresas nem de salvadores da pátria.

Precisamos de líderes que não se contentam em formar seguidores, formam outros líderes. Não ficam felizes em fazer apenas o combinado, surpreendem pelos resultados. Não se conformam em oferecer empregos, oferecem causas. E não inspiram apenas pelo carisma, mas pelos valores.

E agora, leitor? Pense nas sístoles e diástoles de seu coração e liste quais as competências que você precisa integrar e as que você deve expandir para ampliar suas fronteiras como profissional.

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via ÉPOCA NEGÓCIOS -

ESTRANGEIRISMO OU NÃO?

Ano 11 - nº 523 - 04/11/2010
ESTRANGEIRISMO OU NÃO?

Todos os estrangeirismos devem ser grafados em itálico. Todos?

A verdade é que não faz sentido continuar considerando estrangeirismos termos que já se incorporaram ao cotidiano. São exemplos palavras como software, sex shop, reality show, performance, slogan e status. Não há necessidade de realçá-las já que se tornaram familiares e “cidadãs” do nosso português. Cabe, assim, ao bom-senso de redatores e revisores o uso oportuno do itálico e sua padronização num dado texto.