quinta-feira, 22 de abril de 2010

Esquete NÃO ME DEIXES FORA DO QUINZE, estreia dia 17 na Bienal Internacional do livro










Direção: Eurico Bivar
Produção: Lúcia Medeiros
Realização: Abraço Literário (grupo Cresce) SESC- Fortaleza

Elenco: e/d - Sônia Nogueira, Inês Ramalho, Airton Soares, Eudismar Mendes. em pé ALQUE Airton Albuquerque)

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Airton Soares declama trecho da poesia de Cecilia Meireles - PALAVRAS AÉREAS

Simplicidade

comer

Simplicidade

Há, de fato, diversas maneiras de ser simples?

por Eugenio Mussak

Engraçado. Escrevo para a VIDA SIMPLES todos os meses há mais de sete anos e esta é a primeira vez que abordo o tema da simplicidade como foco de meu artigo. Já escrevi sobre como simplificar a vida no trabalho, como construir relações descomplicadas, como ser simples na comunicação, mas, nesses casos, o tema central era outro – o trabalho, as relações, o diálogo –, e a simplicidade era o adjetivo, uma espécie de coadjuvante de luxo, como um ator consagrado que faz uma participação especial em um filme.

Desta vez é diferente, a simplicidade assume o papel de protagonista; é o núcleo, e os fatos da vida passam a gravitar em torno dela como os elétrons de um átomo. E eis que surge o primeiro dilema existencial do texto: será possível dar à simplicidade o posto de termo essencial da oração, o núcleo do sujeito, que pode receber complementos, mas que já existe por si só? Pois eu acredito que sim, que a simplicidade pode até ganhar a dimensão de uma fi- losofia, e, especialmente em nosso mundo complicado, pode apontar para o estilo de vida que almejamos cada vez que sentimos o peso da complexidade apertando nosso peito como a mão de um gigante mau e implacável.

Felizmente existe a ideia da simplicidade, e esta é, digamos, simples desde sua origem. A palavra é formada por duas outras de origem latina: sin, que significa único, um só, e plex, que quer dizer dobra. Ser simples significa ter uma só dobra, ao contrário do complexo, que tem várias. Imagine uma folha de papel na qual está escrita uma mensagem. Quem a escreveu dobrou a folha uma única vez e a entregou para você, que em um gesto único a abre e lê seu conteúdo. Simples!

Agora pense nessa mesma folha dobrada várias vezes, como um origami (mas sem a beleza da arte japonesa), apenas um monte de dobras que denotam a preocupação do autor em esconder o conteúdo da mensagem. Você precisará, nesse caso, dedicar-se a desfazer as dobraduras, uma a uma, até abrir a folha, que deverá, então, ser alisada, antes de expor seu conteúdo. Pois assim é a vida em todas as suas dimensões. Pode ter uma dobra generosa ou ter várias dobras desconfiadas.

Simplificar significa, então, facilitar o acesso ao que interessa, ao conteúdo dos fatos da vida, das coisas que usamos e das mensagens que queremos passar. Isso explica tudo. Aliás, a palavra explicar significa exatamente “tirar as dobras”, alisar a folha que contém nossas ideias. Só explica quem quer simplificar. Quem não quer, complica.

Simplificar significa evitar a complexidade e criar uma vida sem mistérios? Há uma diferença fundamental entre ser simples e ser simplório. Os simples resolvem a complexidade, os simplórios a evitam. Eu conheço pessoas sofisticadas, intelectualizadas, que levam uma vida plena, realizam trabalhos difíceis, apreciam leituras profundas e têm hábitos peculiares. E continuam sendo pessoas descomplicadas. Conheço também pessoas simplórias, com pouca profundidade, que realizam trabalhos repetitivos, que têm poucas ambições, que apreciam rotinas e evitam os sustos de uma vida aventurosa. E mesmo assim são pessoas complicadas, para elas tudo é muito difícil, em geral impossível.

Não, ser simples não significa evitar o complexo, abrir mão da sofisticação, negar a profundidade, contentar-se com o trivial. Ser simples significa olhar com olhos plácidos a esfinge da complexidade e decifrá- la muito antes de correr o risco de ser por ela devorado.

Simplificar significa facilitar o acesso ao que interessa e às mensagens que queremos passar

Há pouco assisti a um vídeo sobre a vida de Picasso, em que ele aparece desenhando a pomba que se tornaria o símbolo adotado pelo Congresso da Paz de Paris. É inacreditável como ele fez aquele desenho, tão simbólico, com tamanha facilidade. Um traço leve e lá estava a pomba com seu ramo de oliveira. Simples como a paz.

O artista nos mostrou isso através de sua genialidade, só que esta foi desenvolvida a partir de longas horas de estudo e dedicação. Antes de ser simples, Pablo Picasso foi complexo, estudou anatomia humana, desvendou Cézanne, deformou faces, criou o cubismo, aprofundou-se em arte africana. Ou seja, levou tempo para fazer coisas simples. Aliás, foi ele mesmo que disse que “leva-se muito tempo para ser jovem”, atribuindo à leveza da juventude a maturidade de ser descomplicado.

Não há um paradoxo em construir uma vida simples em meio à vida moderna, cada vez mais exigente? Hiroshi criou a Ecovila Clareando, uma comunidade autossustentável no interior de São Paulo que atrai gente comprometida com a natureza e com seus valores, como a sustentabilidade, sem a ingenuidade das “sociedades alternativas” de antigamente, mas tendo a simplicidade como filosofia. Ele planta e produz praticamente tudo o que precisa para se alimentar, domina as técnicas de construção ecológica e de produção de energia limpa. Mas não é um isolado, viaja, participa de congressos, dá palestras, toca violão, compõe músicas. E é alegre em tempo integral.

Goldberg é professor da New York University, onde faz pesquisas sobre o cérebro humano, e consegue falar sobre seu funcionamento de maneira compreensível. Escreveu alguns livros, entre eles O Paradoxo da Sabedoria, em que afirma que, apesar do envelhecimento do cérebro, a mente pode manter-se jovem. Seus textos são o melhor exemplo de como se pode simplificar o complexo, pois são sobre neurofisiologia, mas qualquer um entende.

Ele é simples também em sua vida pessoal. Mora a uma quadra do Central Park, e seu consultório é do outro lado da rua. Tem um mastim napolitano chamado Brit que o acompanha por onde vai, e, russo de nascimento, adora comer caviar, que ele consegue bem baratinho no importador, que é seu conterrâneo. O cientista é uma ilha de simplicidade em um mar de complexidade.

Eu não poderia imaginar vidas mais diferentes e, ao mesmo tempo, mais parecidas. O diferente fica por conta do ambiente, o semelhante por conta da postura de vida. Ambos carregam uma leveza própria das pessoas que decidiram não complicar, sem abrir mão de seus desejos, projetos, objetos, pequenos luxos, enfim, da vida normal. Pessoas assim, que fazem a opção da simplicidade, têm alguns traços comuns. Identifico cinco deles:

• São desapegadas: não acumulam coisas, fazem uso racional de suas posses, doam o que não vão usar mais.
• São assertivas: vão direto ao ponto com naturalidade, mesmo que seja para dizer não, sem medo de decepcionar, não “enrolam” nem sofisticam o vocabulário desnecessariamente.
• Enxergam beleza em tudo: em uma flor no campo e em um quadro de Renoir; em uma modinha de viola e em uma sinfonia de Mahler; em um pastel de feira e na alta gastronomia.
• Têm bom humor: são capazes de rir de si mesmas e, mesmo diante das dificuldades, fazem comentários engraçados, reduzindo os problemas à dimensão do trivial.
• São honestas: consideram a verdade acima de tudo, pois ela é sempre simples e, ainda que possa ser dura, é a maneira mais segura de se relacionar com o mundo.

Ser simples, definitivamente, não é abrir mão de nada. É possível apreciar o conforto, a sofisticação intelectual, as artes, o prazer da culinária, a aventura das viagens e continuar sendo simples.

Pois ser simples não é contentarse apenas com o mínimo para manter- se fisicamente vivo, uma vez que não somos só corpo, também somos imaginação, intelecto, sensibilidade e alma. E esta última é, sim, simples, mas não é pequena, a não ser, é claro, que a pessoa queira. Nesse caso, não há mesmo então o que fazer.


AILCAciências - EMPREGO E TECNOLOGIA

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16/04/2010 - 14h21

Para especialista, Geração Y lidará com empregos e tecnologias que ainda não existem

da Livraria da Folha

Divulgação
Jovens realizam várias tarefas ao mesmo tempo e buscam satisfação
Jovens realizam várias tarefas ao mesmo tempo e buscam satisfação

Trabalhar no computador, escrever um trabalho para a escola, conversar com amigos pelo MSN, ouvindo música e fazendo pesquisas no Google compõe a rotina da chamada Geração Y, grupo de jovens de 18 a 29 anos.

Em "Geração Y: O Nascimento de uma Nova Versão de Líderes", do consultor em gestão empresarial e desenvolvimento humano Sidnei Oliveira, o leitor entenderá como este grupo chega agora à vida adulta e ao mercado de trabalho. Marcados pela constante busca por desafios, os "Y" tendem a demonstrar maior produtividade quando colocados em desafios que demandem alta criatividade. São multitarefas --realizam várias atividades ao mesmo tempo--, buscam a satisfação imediata e o acesso irrestrito a qualquer tipo de informação.

O volume é dividido em sete capítulos --"Tudo tem um começo", "As gerações", "Comportamentos", "Limites", "Chamando a atenção", "Aqui e Agora" e "Dar um significado"-- que explicam como a Geração Y executa diversas tarefas com rapidez e habilidade.

Oliveira esclarece que eles precisam da experiência e da paciência das gerações anteriores --baby boomer (nascidos após a Segunda Guerra) e Geração X (entre 30 e 45 anos)--, porque assumirão empregos que ainda não existem e utilizarão tecnologias que ainda não foram criadas.

O livro será lançado em 19 de abril pela Integrare Editora.

terça-feira, 13 de abril de 2010

Índice ou sumário?


Ano 10 – nº 494 – 12/04/2010







ÍNDICE OU SUMÁRIO?

Quando se resume (ou se sumariza) o conteúdo de um livro ou revista em páginas pré-textuais, faz-se um sumário. É nessa parte da publicação que se apresentam as divisões do trabalho. No Brasil, porém, por causa de um uso equivocado, costuma-se chamar essa seção de índice. A rigor, um índice — que indexa! — deve vir em páginas pós-textuais, ou seja, no fim da publicação. Há índices onomásticos (de nomes de pessoas), remissivos (de assuntos), cronológicos, etc.

Portanto, índice e sumário são partes diferentes, e cada qual tem sua função e seu lugar específicos.

Consultexto: 13 anos de pontualidade.

quinta-feira, 8 de abril de 2010

IX BIENAL INTERNACIONAL DO LIVRO NO CEARÁ DE 9 A 13 DE ABRIL DE 2010 LOCAL: CENTRO DE CONVENÇÕES DE FORTALEZA


 
ALGUNS EVENTOS:
 
Mesa redonda
Tema: Conto ou não conto?
Dia 10/4 - sábado - 15h às 16h
Convidados:
Nilto Maciel, Pedro Salgueiro, Tércia Montenegro e Carlos Vazconcelos
Local: Arena Multi Cultural Memorial de Maria Moura (Bloco E)
 
Associação Cearense dos Escritores
Recital poético com os jovens talentos da Academia Maria Ester de Leitura e Escrita 
Dia 11/4 - domingo - 16h às 17h
Coordenação: Silas Falcão/Haroldo Felinto
Local: Espaço Não me Deixes (Hall do Auditório Central)
 
Bazar das Letras
Escritoras convidada: Tércia Montenegro
(bate-papo e lançamento do livro Instruções para Beijar)
Mediação: Carlos Vazconcelos
Dia 15/4 - quinta-feira - 17h às 18h
Local: Espaço Não me Deixes (Hall do Auditório Central)
 
Abraço Literário
Esquete teatral Não me Deixes Fora do Quinze (Grupo Cresce)
Direção: Eurico Bivar
Coordenação do Projeto: Lúcia Medeiros
Dia 17/4 - sábado - 18h30 às 19h30
Local: Espaço Não me Deixes (Hall do Auditório Central)
 
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EXTRABIENAL
Centro Cultural Oboé
Rua Maria Tomásia, 531 - Aldeota
Dia 15/4 - quinta-feira - 19h30
Lançamento do romance A Casa Rosa, de Heloísa Caracas
Apresentação: Carlos Vazconcelos e Ednardo Gadelha
 
Grande abraço.

CORDEL DE DALINHA CATUNDA - De Maravilhosa a calamitosa

Fonte: AFAI LV

Data: 08/04/2010
Nome: MARIA DE LOURDES ARAGÃO CATUNDA (DALINHA)
E-mail: dalinhaac@gmail.com
Assunto: De Maravilhosa a Calamitosa

DE MARAVILHOSA A CALAMITOSA
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As nuvens desabaram
Inundando todo chão
A cidade maravilhosa
Virou caos e confusão
Nunca vi tanta enchente
Levando casa e gente,
E causando destruição.
.
O caos invade a cidade,
Trazendo a devastação.
A tragédia assola o Rio,
Cidade de São Sebastião.
E a cidade maravilhosa
Tornou-se calamitosa,
Quem padece é a população.
.
E triste ver a desgraça
Massacrando tanta gente.
No Sudeste tanta água
E no Nordeste diferente.
Falta chuva no Nordeste,
Água no Rio virou peste,
Devastação e enchente.
.
“Desgraça pouca é bobagem,”
Ainda temos que padecer.
Com políticos oportunistas,
Que só querem aparecer:
-“Com minha casa minha vida
“A problemática tá resolvida,”
Ouvi um maioral dizer.
.
Muitos já não precisam,
De casas para morar.
Sete palmos é o suficiente.
Para os mortos enterrar,
Chorar e abraçar família,
Isso é pura demagogia,
Mas de político é peculiar.
.
Nas manchetes dos jornais,
Ou mesmo na televisão,
Cada imagem mostrada,
É de enternecer coração.
Que Deus tenha piedade,
Do povo desta cidade,
Cidade de São Sebastião.
.
Dalinha Catunda

HOMEM-LIVRO


 Texto e foto: Jornal OPovo, 5/04/2010

Palestras

Reriutaba recebe o ``homem-livro``

Evando dos Santos aprendeu a ler sozinho e já ajudou a montar 46 bibliotecas pelo País. Ele, que é conhecido como ``homem-livro``, desembarcou no Ceará para uma série de atividades de estímulo à leitura. Hoje ele inicia palestras em Reriutaba
Pedreiro Evandro dos Santos usa roupa feita com capa de livros(Foto: GEORGIA SANTIAGO)

"Você conhece a história do padre Perereca?". Esta pergunta foi feita por um pedreiro sergipano que pouco pisou na escola e aprendeu a ler por conta própria. Hoje, roda o País ministrando palestras e coordena uma biblioteca comunitária no Rio de Janeiro. O acervo conta com mais de 15 mil títulos. Tudo fruto de doações.

Evando dos Santos é apenas o nome de batismo. Ele é conhecido mesmo como ``homem-livro``. E não por acaso. Desde os 15, quando aprendeu a ler com a ajuda do pastor de uma igreja evangélica carioca, nutre uma verdadeira adoração à literatura.

Até fantasia para o personagem existe. A roupa, claro, é confeccionada de capas de livros. ``Sempre vou ser pedreiro. Até morrer. Mas amei o livro antes mesmo de conhecê-lo. Tinha 300 cordéis sem nem saber ler``, lembra. A partir de hoje, o autodidata ministra uma série de palestra no município de Reriutaba, a 290 quilômetros de Fortaleza. Fala a professores e estudantes da rede pública sobre ``O livro e a leitura na vida do cidadão``. À cidade, ele já doou 7.190 volumes para a composição de dua bibliotecas.A primeira na comunidade Riacho das Flores e a segunda na Escola Manoel Rodrigues, no distrito de Amanaira. Evandro foi enviado ao município por meio de um grupo de reriutabenses que mora no Rio. Entre eles, o pastor Francisco das Chagas Ribeiro.

É a primeira vez dele no Ceará. Por conta disso, aproveita para promover o que chama de arrastão literário. Será o sétimo da ``carreira``. No Nordeste, o terceiro. Outros dois aconteceram na Bahia e em Sergipe. O Rio de Janeiro sediou quatro. Aqui, o palco será a avenida Beira Mar. E justamente durante a IX Bienal Internacional do Livro, que ocorre entre os dias 9 e 18 de abril, no Centro de Convenções.

A ideia é percorrer o calçadão e abordar quem passa por lá para falar da importância do livro. A trilha sonora também vem da ``terrinha``. A música ``Mucuripe``, do cantor e compositor cearense Raimundo Fagner, dará o tom da atividade.

Enquanto a canção é entoada, 500 exemplares do manual do trabalhador e 3.000 jornais com a história de Reriutaba serão distribuídos no arrastão. Já na palestra, dez cópias da Constituição Federal, dez do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e dez da Declaração Universal dos Direitos Humanos serão cedidas às famílias. ``Se a gente mudar a história de uma só pessoa com isso, valeu a pena todo o esforço, porque ela vai fazer a diferença no lugar onde vive``, pontua. (Bruno de Castro)

E-MAIS

CURIOSIDADE E LIVROS
> Aos curiosos: Luiz Gonçalves dos Santos era conhecido como padre Perereca por conta da sua estatura baixa, olhos esbugalhados e corpo franzino. Viveu no Rio de Janeiro, na época do Brasil Imperial e lutava pela independência do País. Estudou retórica, poética, geografia, filosofia, grego e latim, e escreveu várias obras com discursos religiosos e políticos. Sua obra mais importante chama-se ``Memória para servir à história do Reino do Brasil``.

> Enquanto o brasileiro lê 1,8 livro/ ano, os americanos leem, em média, 11. Na França, esse índice é de sete. Na Colômbia, de 2,4/ano por habitante.
Não são consideradas obras didáticas e pedagógicas. Quando elas são citadas, a média anual brasileira sobe para 4,7 livros por habitante.

> O Brasil tem 77 milhões de não leitores e 95 milhões de leitores.
- Quem foi Tobias Barreto de Menezes: filósofo, poeta, crítico e jurista. Sergipano e negro, foi o primeiro escritor do País a escrever em alemão.

> Quem foi Tobias Barreto de Menezes: filósofo, poeta, crítico e jurista. Sergipano e negro, foi o primeiro escritor do País a escrever em alemão.

> Ao todo, o pedreiro autodidata doou 120 mil livros para a formação de 46 bibliotecas em todo o País.

terça-feira, 6 de abril de 2010

Relação das pessoas REVOLTADÍSSIMAS com a possível venda do Mercado Público CHICO MOURÃO e que prometem – muitas delas - fazer umas “visitinhas” por aqui.

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  .........IPU-Ceará
Chico Mourão
Afonso

Amadeu Feitosa
Antônio Bezerra Pontes (Antenor Balaco)
Antônio Cícero
Antônio Marcelino
Antônio Mariano
Antônio Melo – Papa -Pimenta
Antônio Olimpo
Antônio Pinto
Antônio Ramos
Cachorra do mercado - Atração!
Chico Gabriel
Chico Soares
Deo Aires – banca de café
Dona Nenê – vendia vassouras
Francisco Soares de Paiva
Gonçalo Corsino de Melo
Humberto
Humberto Taumaturgo
Jacob Ximenes do Prado
João Passos
Joaquim Soares
José Osmar Pontes – Casa Pontes
Luiz Bentivi
Luiz Soares – Loja de tecidos
Major Quixadá – construtor do mercado
Manduca
Mané Rocha - “Birosca”
Manesinho Felício
Manoel Aragão – conhecido como Manoel CATREVAGEM
Maria cachorrinho – banca de café
Maria veado – banca de café
Mauro Mota
Melquíades – primeiro vendedor de frutas no mercado
Milton Aragão
Murilo Mota – e suas irmãs (As meninas)
Quincas Coelho
Quindô Soares
Raimundo Lopes - Sapataria
Sebastião Soares - “Caça-samba”
Zeca Paulino
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Nota:
nomes extraídos das crônicas AS BODEGAS DO MERCADO de autoria do nosso conrade Tontim e crônica do Prof. Chico Melo O MERCADO PÚLICO DE IPU

::: Você conhece mais alguém que negociou no Mercado?
Nosso e-mail: airton.soares.as@gmail.com 
Grato antecipadamente 

sexta-feira, 2 de abril de 2010

MOURÕES LANÇAM CONCURSO HISTÓRICO-LITERÁRIO MERCADO PÚBLICO FRANCISCO MOURÃO

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A família Mourão está lançando hoje, agora, em âmbito municipal, estadual e nacional, o “Concurso Histórico-Literário Mercado Público Francisco da Silva Mourão” (Chico Mourão), com a principal finalidade de constituir a história daquele único centro comercial com pareceres e elementos a partir da sua inauguração, até os dias de hoje, e com isso provar que ele é edificação que constitui o já pequeno e combalido Patrimônio Histórico do Ipu.

Desse concurso podem participar historiadores, memorialistas, professores, estudantes, acadêmicos da AILCA, afiliados da AFAI e público em geral de qualquer município ou estado da federação, que souberem ou possuírem arquivos históricos de seus familiares antepassados, ipuenses ou não.


REGULAMENTO DO CONCURSO ♥


CONCURSO HISTÓRICO-LITERÁRIO
“MERCADO PÚBLICO DE IPU - FRANCISCO DA SILVA MOURÃO
(CHICO MOURÃO) “

PÚBLICO-ALVO: estudantes, professores, historiadores, acadêmicos, afaienses e público em geral de todo o país, IPUENSE OU NÃO.

PREMIAÇÃO: 1° lugar: R$ 1.000,00 em espécie. Livros. Certificado. 2° lugar: R$ 200,00 em espécie. Livros. Certificado. 3° lugar: R$ 100,00 em livros. Certificado. TODO PARTICIPANTE, VENCEDOR OU NÃO, RECEBERÁ UM LIVRO DO JPMOURÃO ”IPU – DOS JORNAIS PARA O LIVRO”.

PROPOSTA DE REDAÇÃO: faça um relato sobre o mercado público de Ipu Chico Mourão, contendo o maior número de informações sobre o mesmo, escrevendo, no mínimo 15 linhas, manuscritas ou digitadas. Escreva em qualquer folha A4 ou em folha disponível na Livraria Companhia do Livro e entregue o relato na mesma livraria, na Rua Padre Mororó, 356, em frente à casa lotérica.

CRITÉRIOS PARA CORREÇÃO E PARTICIPAÇÃO:
a) Os critérios de correção das redações obedecerão aos seguintes moldes: 1. Cada (ideia) informação não repetida no texto sobre o mercado Chico Mourão valerá 10 pontos. 2. Para cada erro de escrita, gramática ou texto serão descontados 4 pontos.
b) Preencher ficha de inscrição no ato da entrega do relato até o dia 24 de abril 2010, às 12 horas, na Livraria Companhia do Livro ou pelo correio para Caixa Postal, 55 – Ipu, Ceará – CEP: 62.250-000, enviando seus dados pessoais com endereço e telefone.
c) Não cabe recurso da decisão da comissão. Os casos omissos serão decididos por representantes da Família de Chico Mourão.

DA DIVULGAÇÃO E DA ENTREGA DOS PRÊMIOS: A divulgação, a entrega dos prêmios e a entrega dos certificados serão divulgadas no site da AFAI, no Blog da AILCA, do jpMourão, do Airton Soares e na Livraria Companhia do Livro, até o dia 29 de maio de 2010, às 12h.


QUE O PROGRESSO DO IPU DE HOJE PRESERVE O IPÚ DE ONTEM

Fonte: blog do jPMourão

quinta-feira, 1 de abril de 2010

Disse Onário - LÍVIDO - trechos: poesia Drummond

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lívido


Tema da semana: Grandes autores da literatura em língua portuguesa

“O pandeiro bate/é dentro do peito/mas ninguém percebe./Estou lívido, gago.” Nestes versos do poema “Um homem e seu carnaval”, de 1934, Carlos Drummond de Andrade utiliza o adjetivo lívido para compor a autodescrição de um eu-lírico condenado a ser gauche.

Na poesia Drummondiana, gauche é aquele que se sente desajeitado, deslocado, estranho. Lívido (do latim lividus) significa pálido, desbotado, esmaecido, o que corrobora a ideia de um 'Eu enfraquecido'. São deste mesmo poema os conhecidos versos: Eternas namoradas /riem para mim /demonstrando os corpos, /os dentes./Impossível perdoá-las, /sequer esquecê-las.

A MENTIRA por DALINHA CATUNDA

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Créditos para o Blog CANTINHO DA DALINHA - visite!

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A MENTIRA

Quem traz a verdade plena
Registrada em sua vida?
Se o que hoje é verdade
Amanhã será mentira.

Quem diz que nunca mentiu,
Eu digo que é pura mentira!
Até para praticar o bem
Pregamos boas mentiras.

A mentira não é a vilã
Que muita gente apregoa.
Muitas vezes nos faz feliz,
Nem sempre ela magoa.

A verdade é uma mentira
Pois perde sua validade.
A mentira certamente
É a mais pura verdade.

Texto:Dalinha Catunda
Imagem: Internet


Airton Soares disse:

A MENTIRA

“Quem traz a verdade plena
Registrada em sua vida?
Se o que hoje é verdade
Amanhã será mentira.” (Dalinha)

Pois é amiga... a sua mentira-verdade (nas entrelinhas) é pura filosofia...e filosofia puxa filosofia.

Duas lembranças:

"Não há fatos, apenas interpretações" Esta frase é de Nietzsche. Ele foi bem no “12”!

Barris Steven, em seu livro Não apresse o rio, ele corre sozinho, tem uma passagem assim: Fantasia, diz o homem que lê fatos ao homem que lê ficção, desconhecendo que os fatos são fantasias e, mesmo que não o fossem na hora em que são escritos, passam a ser na hora em que são lidos´.

Daí em toda verdade plena se esconde uma plena mentira.

Bjs