terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Como queres que te chame....

Ano 11 - nº 530 - 21/12/2010

FELIZ NATAL!


Como queres que te chame,

Natal de todos os anos?

Amor — mistério do sangue?

Solidão — arma dos santos?


Como queres que te chame,

Natal de todos os anos?

Relógio do tempo em transe?

Flor de luz no caos tirânico?


Como queres que te chame,

Natal de todos os anos?

Nudez banhada em champanhe

Ou pudor de sonhos brancos?


Às nossas vozes cansadas,

À nossa impura linguagem,

Mais vale saber que traças

Uma estrela em nossa carne:


Vale saber que sem nomes

E esquivo a nossos apelos

Serás sempre o horizonte

De nosso humano desejo!


Paulo Gustavo

Recife, 1997

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segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

A lógica da autoestima


"Ter uma boa autoestima é tudo de bom, não é? É algo independente de dinheiro, de beleza, de poder e de cultura, todos têm acesso, depende da conduta.
Tem muita gente buscando a autoestima em livros de autoajuda, repetem meia dúzia de autoelogios e esperam alcançá-lo. Outros acreditam que falar tudo que vem na cabeça, sem reservas, é uma grande autoestima, não desconfiando que são descontrolados.

Tem que haver uma coerência entre o que pensamos, o nosso autoconceito e as nossas atitudes. O psicólogo Nathaniel Branden faz a seguinte colocação: “Há um contínuo fluxo de efeitos recíprocos entre nossas ações no mundo e a nossa autoestima. O nível da nossa autoestima influencia nossos atos, e a maneira como agimos influencia o nível da nossa autoestima.” Isso quer dizer que a pessoa que repete palavras positivas e não age como tal, não terá a conexão entre as ideias e as atitudes - coesão.

E aquele que age desgovernadamente, sem consciência e disciplina sobre as emoções, também está cindido.

Na prática o que Branden propõe é que o nível de nossa autoestima, alta ou baixa, influencia nossas ações. Se a autoestima é baixa, vamos ficar temerosos, inseguros em nossas realizações. Com a autoestima boa vamos estar mais seguros, conscientes, ponderados para os enfrentamentos da vida. A maneira como agimos, confiantes ou inseguros, reflete em nosso autoconceito, em nosso autojulgamento, consequentemente, no grau de nossa autoestima.

Atriz Lupe Gigliotti será enterrada nesta segunda no Rio

A atriz Lupe Gigliotti, irmã de Chico Anysio, será enterrada nesta segunda-feira, 20, no cemitério São João Batista, em Botafogo, na Zona Sul do Rio. Ela tinha 83 anos e morreu domingo, 19, de câncer no pulmão.


Segundo a Santa Casa, ela será velada na capela 1 e seu enterro está previsto para esta tarde. Lupe morreu em sua casa, em Copacabana, também na Zona Sul.


Maria Lupicínia Viana de Paula nasceu em julho de 1926 em Maranguape, no Ceará. Formada em Direito, Lupe começou a atuar no teatro, na televisão e no cinema na década de 1960. Foram 17 papéis no teatro e 19 em novelas e seriados. No cinema, ela atuou em 11 filmes.

fonte: jornal O Povo, 20 12 10

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Esperar cansa…

Acabei de ler um provérbio. Já contei aqui que sempre que acho provérbios num canto de jornal recorto-os e guardo. Tenho caixas cheias de frases, citações, aforismos, essas coisas. O provérbio que acabei de ler dizia que…

Quem espera sempre alcança

Acho que o sujeito que pensou esse provérbio bebeu, deve ter bebido além da conta e deixou-nos essa bobagem. Bobagem sim.

O provérbio, o aforismo, chame-o como quiser, está incompleto. Se alguém me vier dizer que quem luta, não esmorece, crê e persevera chega à realização do seu sonho, não discuto. Estendo-lhe a mão, é isso mesmo.

Mas só esperar não produz resultados. Os “milagres” só ocorrem diante da fé conjugada à ação. Sem ação, nada feito. No caso dos milagres, ainda que o sujeito pense que não agiu, agiu. Não raro, nossas ações são levadas adiante de modo inadvertido, inconsciente…

Mas sentar-se numa cadeira e crer, apenas crer, leva o sujeito ao cansaço e ao enfado. Talvez seja por isso que muitos são aconselhados a esperar sentados… É que muita gente só espera, não age.

Vivo dizendo aos jovens que me ouvem em palestras que qualquer que lhes seja o sonho pessoal, ele é realizável. Bah, mas quantas vezes também já disse isso aqui? Fico constrangido. O diacho é que o que mais vejo pelos corredores, pelas esquinas, pelas salas de aula, botecos e casas grã-finas é gente desanimada, sem graça, sem esperança, sem anelos. A maioria dos que nos cercam é de pífios, pessoas sem combate, sem ânimo, sem alma, sem fé pessoal.

E se digo que os sonhos, sejam quais forem, podem ser realizados, a razão é simples: ninguém é tão obtuso ao ponto de sonhar com o impossível. O seu sonho, já disse miríade de vezes aqui, pode ser difícil de realização, quase impossível mesmo, mas o “quase” está do lado de cá do possível.

Então, é crer, preparar-se cada vez mais, isto é, qualificar-se e esperar. Aí, sim, esperar. Mas esperar pelo resultado da luta, não pelo simples esperar. Só esperar é de uma tolice tão sem fronteiras que sai do normal e vai ao patológico. Sempre nos vai cruzar o caminho o cavalinho encilhado da oportunidade.

Mas é claro que nesse momento precisaremos estar prontos para o salto. Quem se prepara, quem estuda, se qualifica e luta, ah, pode esperar, a chance lhe vai bater à porta.

Mas não se iluda, leitora, leitor, o que mais anda por aí, e entre os jovens, o que é pior, é gente desanimada. Desses, fique longe. São contagiosos quando não somos firmes na obstinação da certeza pela realização dos nossos sonhos.

Postado por Luiz Carlos Prates, Florianópolis

Estradas


via charge online

domingo, 12 de dezembro de 2010

A vida passa rápida ou passa rápido?

Por Thaís Nicoleti - portal uol

“Lembre-se: a vida passa muito rápida.”

Adjetivos concordam em gênero e número com os substantivos a que se referem. Isso é verdade, sem dúvida, mas há casos em que o adjetivo funciona como um advérbio e, como tal, permanece invariável.

Muito bem. Para entender essa questão, é preciso observar as relações entre os termos de uma oração (ou mesmo de um texto). No caso em questão, será que “rápido” é uma característica da vida ou será que é o modo como ela passa? A resposta a essa pergunta é a chave do problema.

Se não concordássemos com a referida afirmação, poderíamos dizer que “a vida passa lentamente, vagarosamente, devagar” – o que fizemos aqui foi substituir “rápido” por uma série de... advérbios! Também poderíamos dizer que “a vida passa rapidamente”.

Ora, sendo assim, o adjetivo “rápido” funciona na construção como um advérbio, portanto não se flexiona. “Rápido” é o modo como a vida passa. Sintaticamente a palavra modifica o verbo “passar”, não o substantivo “vida”.

É exatamente esse tipo de construção – bastante comum na língua falada – que ocorre quando dizemos que “certas pessoas falam alto”, que “outras falam baixo” e por aí afora. A fertilidade desse tipo de estrutura é tal que foi empregada num popular anúncio publicitário de certa marca de cerveja, em que se afirmava que a referida cerveja “descia redondo” – ela não desce “redonda”, certo? A ideia era dizer que a bebida “desce” de maneira redonda, suavemente.

Então, fica a lição: adjetivos adverbializados permanecem invariáveis (no masculino singular). Veja abaixo a correção:

Lembre-se: a vida passa muito rápido.

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Tempo

A velhice, hoje, é longa, demorada. Quem não poupar enquanto jovem, quem não investir pensando no futuro, vai ter sérias encrencas. É preciso “ter” para poder cuidar bem da saúde e viver uma vida de razoável qualidade nos adiantados da vida. E esse tempo começa hoje. Ou já é tarde…[Prates]

Língua inglesa

Ano 11 - nº 528 - 09/12/2010 CONSULTEXTO

POR UM VOTO!

A língua inglesa não se tornou “naturalmente” a língua oficial dos Estados Unidos da América. Na verdade, ela disputou com o alemão, o hebraico e o francês quando do nascimento do novo país. Desses idiomas, o alemão era o favorito, já que havia muitos nativos falantes dessa língua e a presença de soldados alemães “alugados”, que, depois de servirem aos ingleses, passaram para o lado dos americanos.

Mas o Congresso Continental, durante a Revolução Americana, por um voto!, decidiu-se pelo inglês.

Fonte: Berlitz, Charles. As línguas do mundo. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1988.Ano 11 - nº 528 - 09/12/2010

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Casamento

Elas

Ouvi uma boa. Veio de um psicanalista. Uma mulher contou a ele que só não se separava do marido, que não valia nada, pelo medo de ficar sozinha. O psicanalista disse a ela que ela já estava sozinha. Que beleza. Vale para multidões de mulheres…[ Luiz Carlos Prates]

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