Dalinha Catunda disse...
Olá Airton,
Um feijãozinho amassado,
Passado em hábil mão.
Engrossado com farinha
Modelava-se o capitão.
Eu vou contar pra você:
Foi o melhor "dicomê"
Que comi no meu sertão.
.
Um abraço,
Dalinha
Por Airton Soares
EU LEMBRO QUE LÁ EM CASA ( Idos de 1960 - interior / Ipu-Ceará), na hora do almoço, quando batia o fastio e a comida tava `seca´, pedíamos a nossa mãe um `caldinho de banda´.
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De banda, porque a comida ficava de lado, dando espaço para um suculento caldo de feijão temperado com toucinho de porco. Nesse tempo não se falava em colesterol. Acho que nem existia. E se existia não passava das páginas dos vade-mécuns.
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Pois bem: com essa estratégia não sobrava nem um tiquinho de comida no prato. Ô tempão! Hoje, o caldinho foi substituído por `refri´ e sem a mãe por perto. Ô lástima!
indexada
3 comentários:
Tempo enleva, mas também eleva.
Tomei muito caldo de feijão, comi milhos cozidos incontáveis, peixe cozido pescado na hora só na água e sal com farinha novinha feita ao lado na casa de farinhada.
Melhor lembrança: andar à cavalo, subi a serra na maior pedra, ficar no topo e comtemplar a paisagem...andar ao lado do lagoa e depois nadar até cansar...
Obrigada AS por reviver esses momentos...
Obrigado também, Cleo pelo incentivo...
Bjs
Olá Airton,
Um feijãozinho amassado,
Passado em hábil mão.
Engrossado com farinha
Modelava-se o capitão.
Eu vou contar pra você:
Foi o melhor "dicomê"
Que comi no meu sertão.
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Um abraço,
Dalinha
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