POBRE, DOS POBRES ...
Pobre, dos pobres do mundo inteiro...
Que de janeiro a janeiro,
Levam a vida por um triz.
No inverno escorrem nos bueiros,
No verão queimam em braseiros...
E nem sabem o que é ser feliz.
No peito há um frio, de campo minado...
Cruzar o rio, está arriscado...
Pois tem cerca no meio...
E sempre pelo correio,
Seus sonhos são confiscados.
Tom da pele , não muda clemência...
Sua presença ou ausência,
Nada tem a ver com a cor.
Nos pólos, sofrem com o frio...
E o prato é também vazio,
Na linha do Equador.
ALQUE { Abracista}
Pobre, dos pobres do mundo inteiro...
Que de janeiro a janeiro,
Levam a vida por um triz.
No inverno escorrem nos bueiros,
No verão queimam em braseiros...
E nem sabem o que é ser feliz.
No peito há um frio, de campo minado...
Cruzar o rio, está arriscado...
Pois tem cerca no meio...
E sempre pelo correio,
Seus sonhos são confiscados.
Tom da pele , não muda clemência...
Sua presença ou ausência,
Nada tem a ver com a cor.
Nos pólos, sofrem com o frio...
E o prato é também vazio,
Na linha do Equador.
ALQUE { Abracista}
Fonte: A VIDA EM POESIA
comentários:POBRE, DOS POBRES ...
Poesia... penetrante como um estilete..."realismo exato e minuncioso"...uma gangorra enguiçada...que só desce em direção à linha do EquaDOR...que horror!
Oi Alque,
Retratar a pobreza é uma tarefa difícil, mas cabe aos poetas esta missão.
Você com sua nobre visão retratou com maestria.
Um abraço, amigo
Dalinha Catunda