domingo, 28 de agosto de 2011

||||| Li por Aí... |||||

Por Airton Soares

๛๛๛๛๛๛๛๛๛๛๛๛๛๛๛๛๛๛๛๛

Do meu flanelógrafo


Corre na internet...

Quem quer dar aula faz isso por gosto, e não pelo salário.

Se quer ganhar melhor, pede demissão e vai para o ensino privado"

Cid Gomes, governador do Ceará


Quanta falta de educação! AS

๛๛๛๛๛๛๛๛domingo - 28/08/2011


๛๛

TODO O PECADO ORIGINAL VEIO A SER A VIRTUDE ORIGINAL - Você sabia que o casamento era tido como um atentado à sociedade e que o «direito» foi por muito tempo um vetitum, uma inovação, um crime, ou seja, foi instituído com violência e opróbio? Confira no final da coluna as contundentes assertivas do eminente filósofo alemão Friedrich Nietzsche, abordando o tema A Fragilidade dos Valores.


๛๛

E POR FALAR EM CASAMENTO...

Quem ama mulher casada

só passa pela janela,

não pisa com o pé no chão

nem faz barulho em cancela,

com medo do “38”

na mão do marido dela.”

Li por aí...num sei por onde, porque não dizer nalgum lugar... e de tanto repetir acabei decorando e memorizando.

๛๛

EM FAVOR DO CABIMENTO.... A decoreba, hoje tão mal falada, na esfera educacional, a meu ver ainda tem muita serventia. O que acontecia: o aluno repetia... repetia...Só decorava. E... com o passar do tempo, esquecia. Hoje: continua válida a repetição para se decorar, mas... cada repetição tem de ser feita estrategicamente diferente, envolvendo imagens diversas via sentidos. Para cada sentido um sentimento [emoção!] diferente. Celso Antunes trabalha bem este tema em sua Aprendizagem Significativa. Em suma: repita para decorar, mas reflita exaustivamente sobre o que foi decorado para que o texto seja memorizado... gravado para sempre.

๛๛

GRAVE PARA SEMPRE SEUS TEXTOS - Nossa próxima oficina no SESC será Estratégias de Estudo: Aprendizagem Significativa, que tem como objetivo geral propiciar ao treinando a descoberta do seu plano pessoal de estudo e de como aumentar e melhorar a retenção e resgate de informações importantes para utilização no momento adequado através de técnicas de leitura e memorização. Fique atento. Divulgaremos nesta coluna início e carga horária. Mas uma coisa é certa: É GRATUITA!

๛๛

A FRAGILIDADE DOS VALORES - Todas as coisas «boas» foram noutro tempo más; todo o pecado original veio a ser virtude original. O casamento, por exemplo, era tido como um atentado contra a sociedade e pagava-se uma multa, por ter tido a imprudência de se apropriar de uma mulher (ainda hoje no Cambodja o sacerdote, guarda dos velhos costumes, conserva o jus primae noctis).

Os sentimentos doces, benévolos, conciliadores, compassivos, mais tarde vieram a ser os «valores por excelência»; por muito tempo se atraiu o desprezo e se envergonhava cada qual da brandura, como agora da dureza.

A submissão ao direito: oh! que revolução de consciência em todas as raças aristocráticas quando tiveram de renunciar à vingança para se submeterem ao direito! O «direito» foi por muito tempo um vetitum, uma inovação, um crime; foi instituído com violência e opróbio.

Cada passo que o homem deu sobre a Terra custou-lhe muitos suplícios intelectuais e corporais; tudo passou adiante e atrasou todo o movimento, em troca teve inumeráveis mártires; por estranho que isto hoje nos pareça, já o demonstrei na Aurora, aforismo 18: «Nada custou mais caro do que esta migalha de razão e de liberdade, que hoje nos envaidece». Esta mesma vaidade nos impede de considerar os períodos imensos da «moralização dos costumes» que precederam a história capital e foram a verdadeira história, a história capital e decisiva que fixou o carácter da humanidade.

Então a dor passava por virtude, a vingança por virtude, a renúncia da razão por virtude, e o bem-estar passivo por perigo, o desejo de saber por perigo, a paz por perigo, a misericórdia por opróbio, o trabalho por vergonha, a demência por coisa divina, a conversão por imoralidade e a corrupção por coisa excelente.

Friedrich Nietzsche, in 'A Genealogia da Moral'



2 comentários:

Dalinha Catunda disse...

Olá Airton,
Depois de muitas tentativas consegui lhe seguir.
De decorar:
Quando eu era criança gostava de aprender as quadrinhas de Juvenal Galeno e as poesias de Gonçalves Dias e depois passei a fazer meus próprios versos.
Mesmo sem querer, pela repetição acabava por decorar.
Fui convidada para participar da FlIT- Feira Literária Internacional do Tocantins e minha proposta foi de um recital, levei cola por via das dúvidas, mas para minha surpresa eu estava afinadinha, com meu recital na ponta da língua. E fiz bonito! Basta acreditar e seguir em frente.
Um abraço da amiga,
Dalinha

. disse...

Querida amiga Dalinha. Fiquei FELIZ com o FEITO. É exatamente assim: "basta acreditar e seguir em frente. Parabéns!

AS