sexta-feira, 23 de julho de 2010

Três coisas difíceis


via blog do PRATES

Que gosto de frases, de provérbios, dessas coisas, e que as recorto dos jornais, das revistas etc etc você já sabe. E que as guardo em “inexpugnáveis” caixas de sapatos, você também já sabe.

Mas não sabe da frase mais recente que achei, recortei e guardei.

Já digo qual é. É esta, e é de Benjamim Franklin:

As três coisas mais difíceis do mundo: guardar segredo, perdoar uma injúria e aproveitar o tempo.

Por partes… Por que é difícil guardar um segredo? Porque um segredo é sempre, quase sempre, o mal de outrem. E nesse caso, passar adiante o segredo é soltar o veneno para ver o outro se danar. Agora, quando o segredo que temos é de nosso prejuízo contá-lo, não contamos. É o mesquinho do ser humano de plantão, um plantão permanente, 24 horas…

Já o não saber perdoar uma injúria é coisa própria das almas mesquinhas. Se a pessoa que nos feriu pede-nos perdão, desculpas, não perdoar é pequenez de alma. Coisa comum nas maiorias. Reconhecer um erro e pedir perdão é traço de caráter. Tudo bem, a ofensa doeu, feriu, magoou, mas se o “agressor” pensa, para e dá a volta pedindo perdão, por que não perdoá-lo? Claro, vá dizer isso aos mesquinhos, aos pequenos da vida, aos que se acham capazes de serem diminuídos pelo erro de outro.

E quanto a terceira das três coisas mais difíceis do mundo, segundo o americano Benjamin Franklin, aí concordo com ele, aproveitar o tempo é mesmo a mais difícil das artes. Como é que se aproveita o tempo? Não trabalhando? Vivendo de pernas para o ar e só pensando em diversões? Quem souber a resposta a essa pergunta pode escrever um livro, ficará rico. Mas tem um problema: o modo de aproveitar o tempo é muito pessoal. O que diverte o meu amigo me pode aborrecer. E vice-versa.

Gente muita rica, que nunca precisou trabalhar, filhos abastados de “realezas”, buscaram, alguns ainda buscam, diversões de toda sorte e só encontraram fastios… São, aliás, os mais robustos frequentadores de clínicas psicoterápicas. São os que dormem mal, são os mais ansiosos, são os mais infelizes. E, todavia, nadam em dinheiro. Santo Deus, como é que se aproveita o tempo?

O tempo é a matéria-prima da vida. Como é que se aproveita esse tempo se ele acaba e acaba para o nada…?

Nenhum comentário: