terça-feira, 8 de junho de 2010

Tirando a mulher, o resto é...

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Dalinha Catunda disse

MAtriARCA

Nem todo encaixe é perfeito.
Quem diz é esta criatura,
Que não aceita qualquer chave
Abrindo sua fechadura.
*
Homem entrou em parafuso,
E a mulher não é mais porca.
Atualmente sua vida,
Sem alianças ela toca!

Dalinha Catunda

Por Airton Soares

UM DIA SEM QUERER o sujeito espeta o olhar numa mulher. Disfarça pra ninguém notar. Não era qualquer mulher. Imagine quem... a namoradinha de um amigo seu. A letra robertocarliana garante que o apaixonado tem consciência do erro, mas.. foi sem querer e nem mesmo sabe como isso aconteceu.

CONFESSANDO O ERRO a sentença se abranda? Neste terreno o homem leva vantagem, ou levava, pois a mulher continua fiel, mas se porventura acontecer... Vingou-se, apenas! O eufemismo é uma bênção!

DIA DESTES li uma frase dissimuladamente machista: “Não existe generosidade maior do que perdoar a traição da mulher dos outros.” Leia-se no subentendido: a poligamia só tem validade para o homem.

O FATO É: o homem entrou em parafuso. O machismo murchou, e a mulher mais uma vez tende a matriarcar o contexto desta secular guerra dos sexos. Para os nossos filhos e netos, esta história de machismo é página virada. O `ficar' veio para ficar. Fique ciente disto!

MEU DESEJO ERA publicar esta crônica somente no Dia. Mudei de ideia. Você acha que em plena copa do mundo alguém vai dar bola para o Dia dos namorados? Que nada,”AS” bem que vai! O brasileiro tá com a bola toda. Tem espírito festeiro. Tá no sangue. Qualquer tantin de tempo livre ( se não dispõe, inventa!) faz um carnaval. Isquidum...biriguidum..

DE CASO PENSADO dei rédeas largas ao tema, mas o tempo urge. Meu espaço finda. Portanto, retomo – e concluo - esta crônica com um pensamento do poeta Dante Milano: “Tirando a mulher...o resto é paisagem!


Um comentário:

Dalinha Catunda disse...

MAtriARCA

Nem todo encaixe é perfeito.
Quem diz é esta criatura,
Que não aceita qualquer chave
Abrindo sua fechadura.
*
Homem entrou em parafuso,
E a mulher não é mais porca.
Atualmente sua vida,
Sem alianças ela toca!

Dalinha Catunda