sábado, 8 de setembro de 2007

Pena do poetinha

Por Vanessa Soares (foto)

Lua sol estrelas vento
Amor saudade tristeza
Solidão sofrimento noite fria
Paixão sombria escondida

E tudo é o mesmo
Ainda que me esforce para mudar
Sejamos francos, portanto
Pois que o novo não existe
Para mim, nem para ninguém

Porque os sentimentos são sempre os mesmos
As sensações iguais há mil anos (atrás)!
E ele vem com a idêntica lengalenga
A velha ladainha
Embora com diversos artifícios de cálculo?
É… Nada muda nisso tudo…

Já que mais cedo ou mais tarde sempre chega
Com o mesmo palavreado, discurso “delirante”:
Calor doce cheiro alegre olhar suave
Brilho fino loucura encantável dor amiga
O porquê nauseante incensurável

E o poetinha nos recônditos da sua mente
Vai pensando o ser sempre o mesmo
O ser sempre igual
Matutando qual a vantagem de ter a pena
Mais a pena do cansaço mortal.

ps: esse foi o último que escrevi, faz uma semana mais ou menos... Segundo um amigo meu... é preciso melhorar... mas não vou mudar não... fica assim mesmo..

Nenhum comentário: