Por Redação do IDG Now!
Publicada em 16 de agosto de 2011 às 08h30
Estudo mostra que 25% dos entrevistados dizem usar menos seus sites sociais favoritos do que quando começaram; número sobe para 30% no Brasil.
Apesar do crescimento impressionante do Facebook e do bom início do rival Google+, uma boa parcela dos usuários parece estar começando a se cansar das redes sociais, de acordo com uma pesquisa da consultoria Gartner.
O levantamento, feito com pouco mais de 6,2 mil pessoas em 11 países, com idades entre 13 e 74 anos, mostra que um quarto dos entrevistados atualmente acessa com menos frequência seus sites favoritos de redes sociais do que quando se inscreveram nos serviços – particularmente os que, segundo o instituto, têm uma visão mais prática da tecnologia.
O Brasil foi um dos países com maior grau de desânimo – 30% dos entrevistados afirmam estar usando menos seus sites sociais prediletos. Na Rússia, essa fatia foi de 40%. Já em países desenvolvidos, como Japão, Reino Unido e EUA, essa tendência se inverte, com cerca de 80% dos entrevistados afirmando acessar esses sites com frequência maior ou igual do que quando começaram.
Além disso, a pesquisa descobriu que 31% dos entrevistados mais jovens e ligados em tecnologias móveis estão ficando entediados com suas redes. “Essa situação deve ser monitorada pelos serviços, uma vez que eles vão precisar inovar e diversificar para manter a atenção dos consumidores”, afirmou o diretor de pesquisas da Gartner, Brian Blau.
Por outro lado, 37% dos entrevistados, especialmente os que fazem parte de grupos mais jovens e ligados em tecnologia, disseram estar usando mais seus sites de redes sociais favoritos em comparação à época em que se inscreveram nos serviços.
O levantamento da companhia foi realizado em um total de 11 países, incluindo nações desenvolvidas e emergentes, entre dezembro de 2010 e janeiro de 2011. Os usuários foram questionados sobre como usam e quais suas opiniões sobre sites de redes sociais.
Entre as razões apontadas por aqueles que se disseram menos animados com as redes, destaque para problemas de privacidade, apontada por 33% dos entrevistados.
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