Ano 11 - nº 530 - 21/12/2010
FELIZ NATAL!
Como queres que te chame,
Natal de todos os anos?
Amor — mistério do sangue?
Solidão — arma dos santos?
Como queres que te chame,
Natal de todos os anos?
Relógio do tempo em transe?
Flor de luz no caos tirânico?
Como queres que te chame,
Natal de todos os anos?
Nudez banhada em champanhe
Ou pudor de sonhos brancos?
Às nossas vozes cansadas,
À nossa impura linguagem,
Mais vale saber que traças
Uma estrela em nossa carne:
Vale saber que sem nomes
E esquivo a nossos apelos
Serás sempre o horizonte
De nosso humano desejo!
Paulo Gustavo
Recife, 1997
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