Vargas Llosa, finalmente!
Ótima notícia: Mario Vargas Llosa ganhou o Nobel de literatura.
Agora, os amigos que preferem Garcia Márquez não têm como argumentar que Llosa não tinha o Nobel.
Sempre curti mais Llosa. Desde que li “A Guerra do Fim do Mundo”, virei fã. Gosto muito de “A Casa Verde” (1966) “Conversa na Catedral” (1969) e “Tia Júlia e o Escrevinhador” (1977), mas meus três livros favoritos dele são:
“Pantaleão e as Visitadoras” (1973)
História engraçadíssima sobre um militar, Pantaleão Pantoja, que recebe a missão de montar um puteiro na selva amazônica para aplacar a fúria sexual dos soldados, que estão atacando moças, velhas, bodes, e tudo que encontram pela frente.
Llosa narra a trama por meio de cartas oficiais e memorandos do Exército. De rolar de rir.
“A Festa do Bode” (2000)
Um dos livros mais assustadores que já li. Conta a história de Rafael Leonidas Trujillo, o sanguinário ditador da República Dominicana, e da trama para assassiná-lo, em 1961.
Llosa faz um retrato se um monstro que não poupava sequer seus colaboradores de humilhações e violência. Era impressionante a forma como Trujillo conseguia dominar pelo medo e a desconfiança, jogando um colaborador contra o outro.
“A Guerra do Fim do Mundo” (1981)
Meu livro predileto de Llosa. Narra a saga de Antônio Conselheiro e seu exército de beatos em Canudos.
Extremamente violento, o livro é um documento histórico fascinante e um relato surreal sobre a guerra religiosa no sertão. Leia a primeira página, e não dá pra parar.
FOLHA.COM via blog André Barcinski
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