terça-feira, 14 de setembro de 2010

Usina solar de Tauá deve iniciar nesta quinta-feira

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BRAÇO DA EBX

fonte: Jornal Diário do Nordeste - 14 09 10

Usina solar de Tauá deve iniciar nesta quinta-feira


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A capacidade instalada da usina, que terá 4.400 painéis fotovoltaicos, distribuídos por uma área de 12 mil m², é suficiente para a atender cerca de 1.500 residências


FOTO: DIVULGAÇÃO

14/9/2010

Primeiro projeto comercial de geração solar do País deverá ser concluído dentro de oito a nove meses

A construção da usina solar da MPX, no município de Tauá - a 344 km de Fortaleza - deverá ter início nesta quinta-feira, dia 16, de acordo com informação da assessoria de comunicação da empresa do empresário Eike Batista. A expectativa inicial era de que a primeira fase do empreendimento se realizasse em abril último, no entanto, conforme explicação da assessoria, durante esse tempo, foram negociadas melhorias na oferta dos fornecedores de serviço e adianta mento do trabalho de engenharia. A implantação do equipamento deve demorar de oito a nove meses.

A SOL Tauá, como é denominado o empreendimento da MPX, braço de energia elétrica do Grupo EBX, será o primeiro projeto comercial de geração solar do Brasil, com 1 MW de capacidade instalada.

A empresa já está avaliando propostas para venda da energia produzida no mercado livre. O investimento nesta primeira fase é de R$ 10 milhões, ocupando uma área de dois hectares.

A empresa dispõe de uma área total superior a 200 hectares, e poderá utilizar 150 deles caso a usina chegue aos 50 MW planejados no início do projeto, cujo investimento total seria de US$ 250 milhões.

A SOL Tauá também conta com um programa de incentivo fiscal do governo estadual: o Fundo de Incentivo à Energia Solar (Fies).

Este é o primeiro instrumento de incentivo à energia solar no Brasil, e foi essencial para a viabilização do projeto da MPX no Ceará. Até o fim do ano, é possível que este fundo some a quantia de R$ 12 milhões para subsidiar o setor.

O fundo tenta cobrir a diferença existente entre o valor de compra da energia de fonte solar das outras fontes, tornando-a viável financeiramente. Para isso, ele possui várias formas de capitalização. A ampliação da usina solar de Tauá também depende dessa capitalização: quanto maior o volume de recursos com que o fundo conta, maior pode ser a capacidade de produção da energia.

A usina aproveita a luz solar que incide sobre painéis fotovoltaicos, que são responsáveis pela transformação da radiação em energia.

A energia elétrica é então conduzida por cabos até caixas de controle e monitoramento. Após concentrada, toda essa energia é enviada por cabos subterrâneos para uma sala onde ocorre a transformação da energia em corrente contínua para corrente alternada.

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