Os Membros da Academia Cearense de Letras de ontem
Carlyle Martins
Por José Murilo Martins
in POETAS DA ACADEMIA CEARENSE DE LETRAS
CARLYLE MARTINS
Carlyle de Figueiredo Martins nasceu em Fortaleza no dia 16 de junho de 1899 e faleceu na mesma cidade no dia 2 de fevereiro de 1986, aos 86 anos de idade.
Formado pela Faculdade de Direito do Ceará, em 1925, foi representante do Ministério Público, juiz municipal e juiz de Direito em várias cidades do interior cearense.
Sobrinho dos poetas Antônio Martins (poeta da abolição) e Álvaro Martins (Policarpo Estouro da Padaria Espiritual), era crítico literário e poeta parnasiano que, segundo Raimundo Girão, apresentava um “lirismo enternecedor”.
Colaborava constantemente com jornais e revistas do estado e de outros centros do país. Teve uma grande produção literária cujas principais obras são: Evangelho do sonho, 1931; Caminho deserto, 1934; Colheita de rosas, 1938; Ânfora de estrelas, 1940; Antônio Martins (um grande abolicionista), 1953; Na serra, 1956; Paisagens do meu destino, 1957; Sinfonia do entardecer, 1966; Mensagem das horas tardias, 1972; e Alma rude (contos regionais), 1960.
Participou da criação da Associação Profissional dos Escritores do Ceará.
Ingressou na Academia Cearense de Letras no dia 15 de agosto de 1951 ocupando a cadeira número 25, cujo patrono é o escritor cearense Oliveira Paiva.
Foi saudado pelo acadêmico Andrade Furtado.
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