sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Disse Onário - Reducionismo - Caldas Aulete

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reducionismo


Beyoncé, diva pop e vencedora de seis categorias no último Grammy, esteve no Brasil fazendo uma série de shows. Recentemente, o jornal Estado de São Paulo trazia, em matéria de Thiago Ney intitulada “Beyoncé inaugura um novo nicho de cantoras pop", a seguinte frase: “seria reducionismo colocá-la na tradição das cantoras negras de língua inglesa. Beyoncé alia voz potente a performance enérgica”.

A palavra reducionismo é formada a partir da junção do radical advindo do substantivo redução e do sufixo -ismo, formador de nomes de doutrinas, princípios, teorias e sistemas de pensamento.

O verbo reduzir pode estar associado à ideia de diminuir, resumir, tornar uma coisa complexa muito mais simples. No caso do trecho acima, o jornalista utiliza o termo para falar de uma simplificação excessiva, que acabaria por conduzir à analogia que ele defende ser simplista e superficial de que a cantora é apenas mais uma que ordinariamente se encaixaria na tradição de cantoras negras, o que corresponde à acepção 3 do Aulete.
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(re.du.ci:o.nis.mo) Fil.

sm.

1. Modo de pensar que procura reduzir a complexidade ou os elementos de um problema, de um fenômeno, a conceitos mais básicos, mais simples, considerados fundamentais ou essenciais para a existência desses elementos ou fenômenos

2. Redução de um ramo do conhecimento a outro mais particular, considerado como mais básico ou fundamental (p.ex.: a redução da matemática à lógica formal)

3. Pej. Simplificação excessiva ou exagerada daquilo (análise, estudo, explicação etc.) que exige reflexão mais profunda e demorada

[F.: redução + -ismo]

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