Jornal do Brasil - 15/06/2008 - por Bolívar Torres
Está aberta oficialmente a dança das cadeiras. Não é fácil vencê-la. Nunca uma vaga na Academia Brasileira de Letras foi tão cobiçada. Desde a morte de Zélia Gattai, em maio, aos 91 anos, a disputa pelo assento 23 da instituição está acirrada, com um número recorde de candidatos. A uma semana do fim das inscrições, 20 escritores já oficializaram a intenção de ocupar a cadeira emblemática, que pertenceu a Machado de Assis, o primeiro presidente da casa.
A eleição, prevista para 21 de agosto, é uma incógnita: não há favoritos neste momento e os apoios estão fragmentados. "Estou muito satisfeito com o alto número de pretendentes", exulta o presidente Cícero Sandroni. "Isso comprova o prestígio da nossa instituição. Além do prestígio da Academia nos últimos anos, outros fatores podem ter contribuído para inflacionar as candidaturas. "Há muito tempo que não se abria uma vaga e os pretendentes se acumularam", avalia a pesquisadora cearense Isabel Lustosa, autora de História dos escravos, e uma das candidatas lançadas oficialmente à cadeira. Ler mais: Jornal do Brasil
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