quinta-feira, 20 de setembro de 2007

O melhor presente...


Airton Soares

Por mais racionais que sejamos, nos curvamos diante dos apelos propagandísticos e acabamos por comprar alguma “besteirinha“ para o nosso “love” .

Olhe! Eu não sei não, no meu caso (e tenho certeza de que não estou só) acho muito difícil me curvar dessa vez. Não por falta de vontade, é que a situação “tá qui tá”, como diria um amigo trovador: “A situação tá tão feia / Nossa grana tão escassa / Enquanto o vizinho churrasqueia / Passamos o pão na fumaça.”

Mas... sempre há saída pra tudo. Lembro-me, agora, de uma publicidade que li por aí, já faz algum tempo. Dizia assim: “Não transforme o presente mais importante do que o ato de dar”.
Achei “massa”!!

Nela pego carona, e o presente que escolhi para o meu bem querer foi escrever-lhe. Parece pouco nos dias de hoje, bem o sei, mas pra mim este ato ainda faz um reboliço danado nas minhas entranhas mentais.
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E como reforço – peço por tudo para não entenderem como pretexto barato – finalizo estas bem traçadas linhas, citando mais um colega trovador. “Não adianta papel, cor / Nem fraseado também / A maior carta de amor / Dizia apenas vem!

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