atendimento a clientes
equilíbrio emocional
Hoje no laboratório - à senhorita, responsável pela coleta de sangue, trajando jaleco acrilicamente imaculado, mas de cara sisuda e indiferente - fui logo dizendo... jocosamente.
- Senhorita, apenas três palavrinhas. Apenas três.
- Repita, por favor. Não vai doer.
- Não vai doer.
Enquanto ela desajeitadamente repetia a frase, uma sombra de sorriso aflorava-lhe da face.
Foi-se a sisudez da moça e o meu medo da furada da agulha. Dupla bênção. Eu, por não ter sentido dor e não ter perdido as estribeiras diante a frieza do atendimento; Ela, por ter reposto parte do seu estoque de simpatia, suficiente para abrandar a ansiedade dos vindouros pacientes. Fiz a minha parte... E deu certo!
- Não vai doer.
Enquanto ela desajeitadamente repetia a frase, uma sombra de sorriso aflorava-lhe da face.
Foi-se a sisudez da moça e o meu medo da furada da agulha. Dupla bênção. Eu, por não ter sentido dor e não ter perdido as estribeiras diante a frieza do atendimento; Ela, por ter reposto parte do seu estoque de simpatia, suficiente para abrandar a ansiedade dos vindouros pacientes. Fiz a minha parte... E deu certo!
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