Airton Soares
Não pense o leitor, que vou falar sobre o sensualismo da jovem que aparece na foto com essa arma no cós de sua calcinha.
Aliás, nem precisa dizer nada. A imagem por si só já acorda em nosso juízo tudo que há de paradisíaco e profano.
Podemos até dizer com muita segurança que essa menina do jeito que está armada é “fogo na roupa” Pois bem, se não pretendo falar sobre as minudências dos deleites carnais, então qual será a proposta da crônica?
Mais desafio do que proposta, será discorrer sobre a etimologia da palavra belicismo - título do post do fotoblog Escrúpulos Precários de onde trouxe para cá essa "belicosidade"- sem me deixar influenciar tanto pelo texto imagístico-sedutor. Mas, como dizia o escritor Henry James: “Nem tudo que se enfrenta, pode ser modificado, mas nada pode ser modificado até que se enfrente.” Vamos lá!
Belicismo é a doutrina que defende a guerra ou o armamentismo. Pessoa de espírito guerreiro, belicoso. Assim, “Bellum” em latim deu arma, guerra na língua portuguesa.
"AS", se bélico diz respeito à guerra, armamento, como explicar esta notícia que li no jornal na qual aparece a palavra debelar? “A Infraero informa que o princípio de incêndio no Terminal II do aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, já está debelado, depois da atuação de unidades do Corpo de Bombeiros...”
Dúvida pertinente. Acontece o seguinte: no sentido denotativo, de +belar ( não à guerra; cessar a guerra) é vencer em luta armada: derrotar. No contexto acima, debelar aparece metaforicamente, ou seja, no sentido conotativo significando a extinção de algo considerado maléfico, no caso o incêndio.
No duro, no duro não deixou de ser uma guerra, pois os bombeiros se “armaram” para combater o “inimigo” fogo. Chega de guerra! "Desarmemos" mentalmente essa jovem - se é que você já não o fez - pois como diz mestre Drummond: é função tácita da roupa preparar o instante de nudez.
Não pense o leitor, que vou falar sobre o sensualismo da jovem que aparece na foto com essa arma no cós de sua calcinha.
Aliás, nem precisa dizer nada. A imagem por si só já acorda em nosso juízo tudo que há de paradisíaco e profano.
Podemos até dizer com muita segurança que essa menina do jeito que está armada é “fogo na roupa” Pois bem, se não pretendo falar sobre as minudências dos deleites carnais, então qual será a proposta da crônica?
Mais desafio do que proposta, será discorrer sobre a etimologia da palavra belicismo - título do post do fotoblog Escrúpulos Precários de onde trouxe para cá essa "belicosidade"- sem me deixar influenciar tanto pelo texto imagístico-sedutor. Mas, como dizia o escritor Henry James: “Nem tudo que se enfrenta, pode ser modificado, mas nada pode ser modificado até que se enfrente.” Vamos lá!
Belicismo é a doutrina que defende a guerra ou o armamentismo. Pessoa de espírito guerreiro, belicoso. Assim, “Bellum” em latim deu arma, guerra na língua portuguesa.
"AS", se bélico diz respeito à guerra, armamento, como explicar esta notícia que li no jornal na qual aparece a palavra debelar? “A Infraero informa que o princípio de incêndio no Terminal II do aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, já está debelado, depois da atuação de unidades do Corpo de Bombeiros...”
Dúvida pertinente. Acontece o seguinte: no sentido denotativo, de +belar ( não à guerra; cessar a guerra) é vencer em luta armada: derrotar. No contexto acima, debelar aparece metaforicamente, ou seja, no sentido conotativo significando a extinção de algo considerado maléfico, no caso o incêndio.
No duro, no duro não deixou de ser uma guerra, pois os bombeiros se “armaram” para combater o “inimigo” fogo. Chega de guerra! "Desarmemos" mentalmente essa jovem - se é que você já não o fez - pois como diz mestre Drummond: é função tácita da roupa preparar o instante de nudez.
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