Foto: Curso- Motivação e Excelência no Atendimento. CDL - Fortaleza - Julho 2007.
Airton Soares
Airton Soares
.
Tenho o maior apreço pelas pessoas que possuem a arte de nos contestar sem que fiquemos de cara amarrada.
Elas nos dizem não, mas saímos com sensação de sim.
Tinha um chefe que era assim.
Não tive a pretensão de rimar. Mas ele era! Tinha tato. Sobretudo, na hora das reivindicações salariais.
Estas pessoas usam e abusam do eufemismo, figura de estilo que consiste em suavizar a expressão de uma idéia, substituindo o termo contundente por palavras menos desagradáveis ou mais polidas.
Em meus cursos e palestras, antes de falar sobre esse elemento da comunicação, costumo pedir à platéia, o sinônimo de rapariga. Timidamente os participantes vão dizendo: cunhã, puta, rameira, meretriz, catiroba.... e eu jogando lenha na fogueira. E... no final fecho dramatizando `eufemisticamente´ o seguinte texto:
Também podemos dizer, meus amigos, que a rapariga é aquela mulher que foi vencida pelo destino proibido e que caminha pelas ruas à procura de fregueses para um corpo cansado. Contei isso a uma colega na empresa... Após ouvir com muita atenção, salta da cadeira e quase gritando, num misto de êxtase e euforia: “Airton, que coisa linda, dá vontade de a gente ser” – Calma, minha colega, “menos”. Também não precisa exagerar!
Daí teço detalhes sobre a força e a energia emocional que as palavras têm, puxando a conversa para o viés venda/atendimento ou tema da palestra que me foi proposto. Nesta brincadeira séria todo mundo aprende e se diverte.
Meu espaço findou. Para fechar a crônica convidei o mestre dos cartoons, Jerry King* :
“Tato é a capacidade de dizer para alguém ir para o inferno e fazê-lo ficar entusiasmado com isso.”
Elas nos dizem não, mas saímos com sensação de sim.
Tinha um chefe que era assim.
Não tive a pretensão de rimar. Mas ele era! Tinha tato. Sobretudo, na hora das reivindicações salariais.
Estas pessoas usam e abusam do eufemismo, figura de estilo que consiste em suavizar a expressão de uma idéia, substituindo o termo contundente por palavras menos desagradáveis ou mais polidas.
Em meus cursos e palestras, antes de falar sobre esse elemento da comunicação, costumo pedir à platéia, o sinônimo de rapariga. Timidamente os participantes vão dizendo: cunhã, puta, rameira, meretriz, catiroba.... e eu jogando lenha na fogueira. E... no final fecho dramatizando `eufemisticamente´ o seguinte texto:
Também podemos dizer, meus amigos, que a rapariga é aquela mulher que foi vencida pelo destino proibido e que caminha pelas ruas à procura de fregueses para um corpo cansado. Contei isso a uma colega na empresa... Após ouvir com muita atenção, salta da cadeira e quase gritando, num misto de êxtase e euforia: “Airton, que coisa linda, dá vontade de a gente ser” – Calma, minha colega, “menos”. Também não precisa exagerar!
Daí teço detalhes sobre a força e a energia emocional que as palavras têm, puxando a conversa para o viés venda/atendimento ou tema da palestra que me foi proposto. Nesta brincadeira séria todo mundo aprende e se diverte.
Meu espaço findou. Para fechar a crônica convidei o mestre dos cartoons, Jerry King* :
“Tato é a capacidade de dizer para alguém ir para o inferno e fazê-lo ficar entusiasmado com isso.”
Nenhum comentário:
Postar um comentário